👋 Bem vindo e bem vinda ao artigo mais recente do Sunday Drops - uma série de textos autorais da Abreu Newsletter sobre tecnologia e startups.
✨ Se você for um novo leitor ou leitora, sugiro checar meu artigo resumindo 2021 para ter um contexto sobre os objetivos dessa iniciativa.
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Na newsletter de hoje, vou compartilhar sobre tópicos que incluem reflexões e sugestões de conteúdos.
Para quem acompanha o Sunday Drops desde o começo, era o formato mais comum nas primeiras ~15 semanas.
Vamos lá:
E aí, vai horizontalizar ou verticalizar?
Se você estiver criando um SaaS ou Marketplace, provavelmente perguntarei se no longo prazo a sua visão é “Horizontalizar” ou "Verticalizar”. Sendo simplista, produtos horizontais tendem a ser soluções que servem indústrias/mercados diferentes . Imagina a Amazon: Ela atende necessidades de compradores e vendedores de indústrias diversas como calçados, eletrônicos, livros, acessórios, roupas e por aí vai. Agora pensa na Farfetch: o seu foco é estritamente o mercado de luxo alto padrão. Ela foca dentro da mesma indústria.
Uma das tendências dos últimos anos são os famosos softwares verticais, que visam atender as dores de um indústria de cabo a rabo. Você já ouviu falar da Toast? É uma plataforma que atende as dores dos restaurantes nos Estados Unidos e recentemente fez um IPO que tem market cap de US$11B. Ele oferece para seus clientes: Sistema de Gestão, Produto para Delivery, Sistema de Pagamento, Crédito, Ferramenta de lealdade e por aí vai.
Estamos na era dos softwares verticais que se tornam sistemas operacionais.
Durante um almoço com o meu amigo Rafael da Cloud9 discutimos sobre este tema e ele me recomendou um baita podcast com Alex Rampell, sócio do fundo A16z, no qual ele expõe a sua tese sobre sistemas operacionais (que são correlatos com produtos verticais).
Plataformas verticais são o futuro. Os principais B2B marketplaces e SaaS estão nascendo com essa tese.
Recomendo muito esse podcast para se inteirar sobre o assunto:
twittei algumas opinões sobre isso:
Uma thread sobre VC
Compilei em uma thread 10 artigos que dizem muita sobre o que é Venture Capital, o que é trabalhar com VC e sobre o estágio da indústria.
Se você trampa no mercado, vale a pena conferir.
Se você pretende trabalhar com isso no futuro, é um must read:
Party Rounds
Virou festa! As rodadas hoje tem captables recheados de diversos investidores. Empreendededores rockstar, empreendedores em série A, GPs de fundos, Executivos top tiers e claro, os fundos de Venture Capital.
Eu, Lucas, considero muito boa essa tendência! Mais investidores amplificam o acesso, a adição de valor e agregam muitas conexões em termos de talentos-clientes-VCs.
Há tempos que quero falar sobre isso mas ainda não parei e escrevi. Curioso que não vi ninguém falando sobre isso também. Mas a verdade é:
Empreendedores estão disruptando a indústria do pre-seed.
Em 2020 e 2021, é cada vez mais normal ver founders incríveis no captable de outras empresas. Virou padrão nas startups mais promissoras. Precisamos falar sobre, pois essa sindicalização afeta o mercado de investidores pre-seed e principalmente, os anjos tradicionais. Resta uma solução para quem está no primeiro cheque: ter uma rede forte de empreendedores tech para investir junto e gerar dealflow 😉
Se você gostaria de um artigo sobre isso, compilando os beneficios e maleficios e também sobre a operacionalização desses rounds em termos de organização societára, responde esse email.
E se você fizer um party round, é obrigação criar uma arte irada de divulgação que parece uma line up do lollapalooza como a da Replit.
Recomendações
Um texto: The Economics of Customer of Customer Businesses. Esse paper define o meu mês em termos de leitura. Profundo, longo e díficil, porém incrível.
Um twitter: Segue o meu parceiro Lucas Lameiras. Todo dia uma estatística ou reflexão boa sobre LATAM.
Um podcast: Daily Stoic. Curtos e bons para começar os dias de uma forma mais consciente a partir das reflexões do estoicismo.
Um vídeo: Josh Breinlinger, why do investors love B2B marketplaces?
Uma frase: “Rapa Nui, máquina inspiradora, paixão irresistível que me fez acordar. Porque um dia é preciso parar de sonhar, tirar os planos das gavetas e, de algum modo, começar”. Talvez minha frase preferida da vida, extraída de um dos livros do Amyr Klink
Bastidores
Tem muito conteúdo bom pra vim.
Estou muito animado com o texto que estou escrevendo com o grande Rodrigo Fernandes sobre Unit Economics.
Segunda feira começo mais uma vez o curso de Network Effects, dessa vez o foco do curso são os investidores. Esse é um assunto que quero aprofundar na minha newsletter. Já tenho alguns conteúdos prontos sobre o assunto e pretendo fazer algo diferente sobre esse tema. Aguardem 😉
Na terça feira as 17hrs, vou participar de um evento sobre Venture Capital ao lado do grande Marcelo Franco e com moderação do querido Daniel Muniz. É gratuito e esse post explica como se inscreve.
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