Sunday Drops 🌊 #6
Comunidades, os 4 riscos na criação de um produto digital, inovação em RH, etc...
Vamos para a edição #6 do Sunday Drops, que tem a missão de compartilhar conteúdos/reflexões sobre tech, trends, modelos mentais e outras aleatoriedades.
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Criar uma comunidade
Temos um projeto dentro da Astella que se chama Expert Network, no qual atuo como "Product Manager". Sendo simplista, o que fazemos é conectar referências em alguma ciência (como Growth ou Produto) com founders e times das empresas que investimos ou estamos construindo relacionamento.
Ainda estamos no early days, tendo sinais de product market fit mas precisamos encontrar formas ótimas de escalar a relação e gerar mais valor para os participantes.
Dito isso, o meu próximo passo é construir uma comunidade de founders e lideranças que estão participando do módulo, com o objetivo de gerar uma incessante troca de conhecimento e boas práticas. A primeira pessoa que pedi ajuda foi o André Abreu, da Bossa Box, que me conectou com duas pessoas incriveis do time dele. Alguns insights que tive durante essas conversas:
O ponto de partida para community building é: Compreender a missão da comunidade. No caso da Expert Network, precisamos definir exatamente qual a razão de existência para que founders/time estejam dispostos a acrescentar mais um canal de troca na rotina que já está tão atolada de informações;
O papel da empresa em gerenciar a comunidade é sempre de facilitador. O conceito de comunidade pressupõe automaticamente trocas/interações orgânicas, logo, o seu papel é de induzir atitudes positivas. Entender a necessidade das pessoas e direcionar melhor todo o fluxo de energia.
Rotina e Rituais. É crucial que a comunidade saiba os momentos chave que ela terá acesso a algo diferente. No caso da BossaBox, eles conduzem talks quinzenais sobre Product Managers, Gerenciamento de Projetos, Desafios de Engenharia.
Encontre e fortaleça os embaixadores. Fortaleça as pessoas que estão extraindo e gerando momentos relevantes para a comunidade. Elas serão referências para todos os participantes. Olha um exemplo : Assino a newsletter do Lenny Rachitsky sobre Product Management, na qual também tenho acesso a uma comunidade no slack. Essa semana ele aproveitou o espaço da news para parabenizar as pessoas mais engajadas.
Se você tiver interessado no tema, esse playbook do Sam Cash sobre criação de comunidade pode ser valioso.
Os 4 grandes riscos na criação de um produto digital
Na minha breve carreira como VC, já devo ter analisado mais de 2.000 pitch decks de startups early stage. De todos os problemas, talvez um dos que mais me chamam a atenção se refere a etapa do Product Discovery, que é o momento de descoberta da dor real do cliente e do entendimento se ela é relevante. A maior dor que pode acontecer a uma empresa é criar uma solução, gastar tempo e recursos, e simplesmente descobrir que não há mercado.
Segundo Marty Kagan, há 4 grandes riscos no desenvolvimento de um produto digital:
Valor. As pessoas irão comprá-lo ou optar por usá-lo? A solução é boa o suficiente para convencer as pessoas a trocarem a solução atual pela da sua empresa?
Usabilidade: Os usuários conseguem descobrir como usá-lo? As experiências transmitem o valor do produto?
Factibilidade Técnica: É possível construí-lo com o tempo, as habilidades, recursos e a tecnologia que a empresa possuia?
Viabilidade de Negócios: Esta solução funcionará para as várias dimensões do negócio?
-> Link: https://svpg.com/four-big-risks/
Se esse risco for minimizado, já há meio caminho andado para uma solução viável.
Inovação em RH
Cultura. Cultura. Cultura. Esse é a maior beleza de uma startup e também uma das maiores dificuldades.
A RD Station tem no seu DNA a cultura inovação. Isso faz com que todas as áreas (eu disse todas!) busquem inovar constantemente. Vale muito a pena ler o relato do Anderson Nielson (Diretor de Pessoas da RD) comentando sobre as inovações da empresa nessa seara, visando uma melhor qualidade de vida para os seus colaboradores.
-> Que inovação você fez em RH hoje?
A regra dos três anos
Um dos grandes desafios da vida é visualizar o longo prazo. Somos tão aterafados de to-dos, de entregas para o futuro próximo que muitas vezes falta espaço mental para mirar o que realmente você quer atingir como pessoal/profissional.
Dito isso, um conceito que gostei muito foi a Regra dos 3 anos, cunhado por Matt D'Avella, que é um dos meu criadores favoritos sobre produtividade, life hacks, minimalismo e vida em geral. Como mostra a imagem:
Esse parece um daqueles conceitos que fazem todo sentido, mas que trazer para o dia dia é muito mais complexo. De qualquer forma, Matt fez um vídeo super interessante sobre “The Real Truth about searching your dreams", no qual ele faz um balanço dessa estratégia com 2 australianos que se comprometeram há quase 18 meses em se dedicar por 3 anos a criação de um podcast diário. Nesse vídeo, eles abordam as dificuldades e belezas desse tipo de commitment. Vale a pena conferir:
Foto da Semana
Lake Macdonnell - Watermelon Avenue
Na bucket list ✍️
Por fim, housekeeping:
Essa semana publiquei tanto na quinta quanto na sexta. Como estou em processo de entender como gosto de escrever e como esse hábito se encaixa da melhor forma na minha vida, devo continuar testando e talvez envie com maior frequência textos curtos ao longo da semana. Ainda estou na fase do product discovery ;)
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Lucas