Olá,
saudações de Aracaju (onde estou no momento).
Mais uma semana e outro sunday drops. Já é a quarta edição e confesso que tem sido bem legal o processo de criar a newsletter. Hoje separei 2 artigos, 2 reflexões e 1 foto:
Artigos
#1 Uma rápida história sobre o mercado de Venture Capital
Para saber para onde vamos, precisamos saber onde estávamos. Existem livros e livros sobre o mercado de Venture Capital, o mais conhecido dele é VC: An American History, que está na minha cabeceira mas ainda não consegui engrenar na leitura.
De qualquer forma, adorei o artigo A Super Fast Overview and History of Tech VC. Ele contextualiza a história do Venture Capital até a bolha da internet em 2001. É uma boa intro sobre a história dessa indústria, que nasceu com três figuras emblemáticas: Don Valentine (Founder Sequoia), Tom Perkins (Founder Kleiner Perkins) e Arthur Rock (Early Investor Apple, Intel, etc). Se você trabalha com VC ou se interessa, é um ótimo começo para ter um contexto histórico.
Na história do VC, esse gráfico abaixo é um dos mais impressionantes. Ele expõe o perÃodo da bolha da internet:
Imagina na era 2000, no qual ainda tÃnhamos computadores lentos, de conexão à internet discada e sem smartphones, e mesmo assim tivemos muitos mais IPOs que na geração pós 2010, no qual já tinhamos uma maturidade digital infinitamente superior. De fato, uma bolha
#2 Brazilian Storm
Texto do chefe no medium da firma.
A Astella foi fundada há mais de 10 anos, quando o mercado brasileiro de tecnologia era no mÃnimo, 20x menor do que é hoje. Edson participou da construção do ecossistema e da evolução dos empreendedores. E tem sido cada vez mais constantes a ambição por construir empresas globais por parte dos brasileiros. Para entender esse movimento, vale a pena ler o texto sobre o Brazilian Storm.
Duas referências que, para mim, confirmam a tendência do Brazilian Storm:
Em abril de 2020, a XP convidou Martin Escobari da General Atlantic para comentar sobre o ecossistema de investimentos no Brasil. Para quem não conhece, Martin é um dos mais proeminentes investidores LATAM e é co-presidente da G.A, sendo o responsável por investimentos como o da XP. Durante o evento, lembro que Martin comenta que sua atuação no fundo é global e por isso, tem visibilidade do ecossistema de empreendedores como um todo. E tendo a visibilidade global, ele destaca o nÃvel dos empreendedores brasileiros, que na sua visão estão entre os mais qualificados do mundo (uma das razões para isso é a capacidade de lidar com as dificuldades e incertezas, que infelizmente no Brasil são muitas).
No dia 05/02, estava de bobeira no clubhouse e entrei em um sala que estava o Marcos Leta (Founder DoBem e Fazenda Futuro). Ele comentou sobre a operação global da Fazenda Futuro e sobre como ele acredita que a empresa está bem posicionada para ser uma das lÃderes da revolução vegetariana. Isso para mim é uma grande confirmação que as ambições estão cada vez maiores dado a qualidade dos lÃderes brasileiros.
Reflexões
#1 Clubhouse: Futuro da MÃdia?
Durante a primeira semana, testei o Clubhouse intensamente para entender se há boas oportunidades de aprendizado e produzir conteúdo. Fui host de 3 salas em formatos diferentes e queria compartilhar com vocês os aprendizados.
A primeira foi um papo de uma hora com o Gui Lima e Willian Cordeiro sobre as principais noticias de tech no Brasil. Preparamos uma pauta sobre uns 6 assuntos mas ficamos apenas em 2 pois acabamos emendando em assuntos derivados das duas principais noticias. O aprendizado é que a experiência do Clubhouse é casada com a eventualidade. Explico: são as pessoas que entram, que dão opiniões diferentes e abrem espaço para o acaso que tornam as dinãmicas interessantes para discussões em grupo.
A segunda live foi super divertida. Fiz com meu irmão e alguns amigos sobre as diferenças estudar no Brasil e estudar nos Estados Unidos. A real é que não tinhamos pauta e o objetivo foi trocar uma ideia em público e dar espaço para o acaso. Entrou pessoas legais e foi bem rico. Ressalto que em nenhum momento a sala ficou grande demais para ficar bagunçada.
A terceira foi de as 7:30 da quarta com Willian (GVAngels). O objetivo era ser um "Morning Update" de no máximo de 30 minutos, um ramp up sobre alguns assuntos quentes em tech. A dinâmica não foi tão legal pois quando pessoas entraram para falar, acabamos nos perdendo da pauta e virou um papo muito solto.
Na quinta feira, o app bombou no Brasil e temos muitas novas pessoas entrando. Ainda não tenho uma opinião formada, mas continuo curioso. Aqui tem um bom relato do Gustavo Brigatto sobre a sua experiência na primeira semana.
Nessa semana vou fazer mais experiências:
Na segunda as 20 horas, junto do Gui e do Will, vou fazer um Update Tech. Se tiver interesse, será um prazer tê-lo nesse evento e escutar seus pontos de vista.
Na terça feira as 19 horas, pretendo entrevistar minha chefe Laura Constantini sobre a sua trajetória de VC. Ela tem uma história muito legal e estou com expectativas muito altas. A ideia é ser um papo tipo entrevista por 30 min e depois abrir para um Q&A.
#2 Homogeneidade dos logos
No que se refere a logos, o padrão tem sido de menos individualismo e mais homogeneidade. Olha as imagens abaixo e observe o quanto a estética tem sido cada vez mais semelhante e clean. Será que na próxima onda de novas startups veremos logos mais exotéricos e que busquem criar uma identificação diferente?
Foto da Semana
Um dos efeitos colaterais da pandemia foi a necessidade do uso em massa de mascaras. Estima-se que 1.56 bilhões de mascaras sejam descartadas nos oceanos em 2020, de acordo com a OceansAsia. Em média, cada mascara descartável demora 450 anos para decompor, o que impactará muito a vida marinha.
Deixo essa imagem para refletirmos sobre como podemos encontrar formas eficientes de descarte.
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Tá curtindo? Compartilha com alguém que gostaria de conhecer o Sunday Drops!
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Na próxima semana não teremos Sunday Drops. Retornamos no dia 21/02.
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Uma ótima semana e um bom domingão,
Lucas