O que eu aprendi com o Artur:
Confiança deve ser intrÃnseca: Artur recebeu 90+ "nãos" de VCs no inÃcio da jornada da Salvy. Chegou a perder a confiança na tese e tentar outras direções. Hoje vê que os dados sempre estiveram lá - o problema estava em ouvir demais o mercado ao invés do resultado que já tinha dos clientes.
O pior resultado é a mediocridade: Quando a Salvy testou B2B2C, o resultado foi "meio termo" - não bombou, mas também não fracassou rápido. Isso é perigoso porque você fica sem saber se falta perseverança ou se deve pivotar.
YC força o foco: Depois de meses falando com VCs e perdendo confiança, o YC fez Artur voltar ao "back to basics". Parar de overthink, eliminar distrações e focar na oportunidade latente. Às vezes você precisa de alguém para te lembrar do óbvio. (Eles foram aprovados na 4o aplicação).
Co-criação é fundamental: A Salvy criou o "Compass Club" - que trouxe 15 clientes de 8 estados para Curitiba e fez uma dinâmica de "mercado de features" onde clientes votavam no que eles deveriam construir. Resultado: roadmap validado e clientes engajados. A obsessão pelo cliente, que é um dos valores da Amazon, realmente faz diferença.
Ritmo > Velocidade: A constância é mais importante que a velocidade em um jogo infinito como é empreender.
O jeito que você começa não é o que termina: Salvy começou como clube de benefÃcios B2C, virou B2B2C, descobriu que B2B corporativo era onde estava a dor real. Cada pivô trouxe mais clareza sobre o problema certo a resolver.
Software é o diferencial: Telecom tem 3 players com mais de 99% do mercado. Eles dominam infra, mas são péssimos em software. Artur encontrou o caminho: não brigar com a infra, focar só na camada de serviço via software. Cada empresa precisa encontrar o seu “right to win".
Releases criam momentum: A Salvy juntou 4 features que sairiam em meses diferentes e fez um "Summer Release" único. Resultado: boom de comunicação, clientes antigos voltaram, filas de espera. Tijolos empilhados chamam mais atenção que espalhados.
No Brasil tentamos explicar tudo de vez: Artur tinha decks de 30+ slides tentando antecipar todas as perguntas. No YC aprendeu: deck é para abrir conversa, não convencer. Cada investidor quer focar em algo diferente - deixe eles direcionarem.
Celebração como cultura: No Ebanx tinha festa mensal (Circus), jantar trimestral, celebração diária de pequenas conquistas. Artur trouxe isso para a Salvy. Cultura de celebração torna o trabalho mais leve e cria momentos de união do time.
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Este episódio é oferecimento da:
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Salvy: A startup que está revolucionando a telefonia corporativa. (https://www.salvy.com.br/startups)
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