Midjourney: /imagine one reader showing notes to others
Readwise é uma ferramenta que assino e que reúne todos os meus destaques do Kindle, de artigos e do Twitter. Ela me lembra diariamente de 5 anotações que refrescam a minha memória sobre algo que considerei interessante.
Para o Sunday Drops de hoje, compartilharei 9 destaques especiais do meu Readwise relacionados a startups, estratégia e tecnologia. Do meu momento como leitor, para os leitores desta newsletter:
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Para que um negócio ser verdadeiramente customer centric, ele precisa ignorar o que as pessoas dizem. Em vez disso, deve concentrar-se no que as pessoas sentem.
Quase toda tecnologia fundamental já inventada, de picaretas a arados, da cerâmica a fotografia, dos telefones aos aviões, e tudo mais no meio, segue uma única lei aparentemente imutável: ela se torna ao longo do tempo mais barata e fácil de usar, e, no final, se prolifera, extensa e amplamente.
Temos três diretrizes gerais para todos os esforços promocionais da Patagonia, tanto dentro quanto além das páginas do catálogo: Nosso compromisso é inspirar e educar em vez de promover. Preferimos conquistar credibilidade do que comprá-la. As melhores fontes para nós são as recomendações boca a boca de um amigo ou comentários favoráveis na imprensa. Fazemos propaganda apenas como último recurso e geralmente em revistas específicas do setor esportivo.
Steve Jobs fazia algo parecido. Os colegas dele chamavam isso de campo de distorção da realidade. Jobs estipulava prazos pouco realistas e, quando as pessoas se recusavam, ele as encarava sem piscar e dizia: “Não tenha medo, você consegue.” Apesar de a prática desmotivar as pessoas, elas acabavam conseguindo fazer coisas que outras empresas não conseguiam. “Embora a gente não conseguisse cumprir a maior parte dos prazos ou dos custos que o Elon estipulava, nós ainda vencíamos todos os nossos concorrentes”, reconhece Mueller. “Desenvolvemos o menor custo, os foguetes mais incríveis da história, e acabávamos nos sentindo muito bem com isso, mesmo que Papai não estivesse sempre feliz conosco.”
Todas as famílias felizes são parecidas entre si. As infelizes são infelizes cada uma à sua maneira.”4 Nos negócios, o oposto é verdadeiro. Todas as empresas felizes são diferentes: cada uma conquista um monopólio ao solucionar um problema singular. Todas as empresas fracassadas são iguais: fracassaram para escapar da concorrência.
Peter Thiel sobre a maior lição que aprendeu em mais de 10 anos de capital de risco. Thiel explica como seu maior erro como investidor de VC (não participar da Série B do Facebook) levou a um insight crucial:
As pessoas subestimam o potencial de algo que está funcionando e subestimam os apuros em que estão quando não está funcionando.
Once something works, people often underestimate it. And when things aren’t working, they underestimate how much trouble they’re in.
Ao testar retroativamente o portfólio do Founders Fund, ele descobriu que sempre que uma empresa tinha um grande aumento de valuation liderado por um investidor inteligente, era sempre uma boa ideia fazer sua parte proporcional. E quase sempre era uma má ideia em um aumento mediocre ou decrescente. Na verdade, quanto mais íngreme o aumento, mais barato era. Seu maior erro da última década foi não participar da Série B no Facebook. Foi um aumento de 12x em oito meses. "Foi a maior apreciação de valuation nesse período de tempo em qualquer empresa com a qual estivemos envolvidos. E, retrospectivamente, talvez também tenha sido o mais barato... E acho que uma das razões pelas quais foi tão subestimado foi que... até mesmo as pessoas por dentro frequentemente subestimam o quanto as coisas mudaram... Você tem esses pontos sutis, mas muito importantes, onde de alguma forma a alavancagem e as dinâmicas mudam de forma muito poderosa e tendem a ser muito subestimadas.
Mike McGuiness, Tweet
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Finalmente, temos a chegada da inteligência artificial. Se a Revolução Industrial nos trouxe a produção em massa no mundo físico, a IA está nos trazendo a produção em massa no mundo digital.
The Hyper-Personalization of Everything, Rex Woodbury
